...já era tarde quando saí! As lágrimas cobriam-me o rosto e o coração, não queria olhar para os lados e muito menos em frente. Desprovida de pensamentos sensatos, apenas as últimas palavras estavam escritas e cravadas em mim. Foi um fim de noite intenso, não pelo sexo, não por tudo o que sempre me ofereceste, não pelo ambiente familiar, não por nada... mas sim pelas palavras que ecoavam e nas quais acreditei tão profundamente como, hoje, acredito estar a escrever-te.
Levei semanas, dias, horas, minutos até secar a fonte q regava meus olhos! Por vezes, lá me apoiava em ti e na forma meiga, sensata e tão especial (que só eu sei) como escutava o teu coração do outro lado. Outras tantas vezes, refugiava-me nas proximidades que nos são queridas, importantes e íntimas, aquelas proximidades que quisemos que fossem abrangidas e que hoje, talvez, me arrependa pois a saudade magoa... Cada vez que te escuto nem sei que dizer ou pensar, apenas limito-me a estar convosco e a seguir as linhas que, implícitamente, me traduzes! Não dou tempo ao tempo pois não tenho tempo para ter tempo...vivo as coisas intensamente como se fossem eternas e eis que descobri que seremos eternamente o que sabemos que somos.
Passarão meses e anos, farás de mim o mesmo que estamos a fazer, jogarei a teu lado, para a tua baliza e na direcção que achares conveniente. Chorarei escondida, serei forte na tua presença e na presença deles e dos nossos, farei o necessário pois, na grande pequena distância que nos une, tenho as tuas palavras guardadas: "...não é um adeus mas sim um até já".
quarta-feira, 31 de março de 2010
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