Dizem que não é de bom tom escrever desta côr, mas eu escrevo...porque é Natal, porque em época festiva os senãos passam ao lado e desculpam se ou compreendem se! Delíro, tal qual as crianças e em especial o meu Rui, nesta época. As luzes, a côr das ruas, o calor humano e a azáfama das pessoas, fazem me reflectir, bastante, e recordar toda a minha infância e juventude... Naquela época eu acreditava no Pai Natal, ele foi sempre bater à nossa porta, e mais do que tantas prendas, havia um gostinho a amor, a paz, harmonia e noção de família. As iguarias, da época, sempre bem decoradas, com os talheres de prata e os copos de pé alto... Farei de tudo para que, em todos os Natais, o Rui receba esta herança familiar. Tomara q esta época fosse eterna e q todos nós partilhássemos estes sentimentos, dte toda a vida ou todo o ano. Mais do que uma celebração católica é uma celebração de união, a prova q cá estamos reunidos, ao fim de mais um ano. Discutem se ideias, confidenciam se segredos, abrem se presentes, engordam se uns kgs e guarda se, em memória, o melhor do melhor!
Este ano pedi ao Pai Natal para me oferecer aquilo que mais corrompe a minha existência, pedi lhe também um caminho, um coração mais maduro e saúde para todos nós!
"Ainda que se percam outras coisas ao longo dos anos, mantenhamos o Natal como algo brilhante.…. Regressemos a nossa fé infantil. (*Grace Noll Crowell)"
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